
Despi-me por dentro e pintei-me de branco para te receber.
Não queria que nenhuma sombra ofuscasse a plenitude da tua luz.
Recolhi-te em mim e com todo o cuidado coloquei-te a um (re)canto.
O meu melhor (re)canto. Com a minha melhor vista sobre mim.
No tempo, cresceste nas batidas até não mais ser possível comportar-te.
E foi quando me transbordaste dos poros em arrepios sucessivos de pele.
Hoje, mesmo quando não estás, as tuas batidas permanecem.
E tu já não és meu. És um (enorme) pedaço de mim!
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