22.6.09
DE MÃOS VAZIAS.
Ofereces-me cada silêncio,
como quem oferece uma prenda,
propositada, escolhida e embrulhada,
especialmente para mim... E eu,
desembrulho-os, assim, um a um,
calmamente, da forma mais doce que sei,
sem rasgar o papel, sem estragar os laços,
que guardo cuidadosamente, como recordação
de tudo o que nunca me deste, e de tudo o que, sem pedir nada, te dei.
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2 comentários:
Tão bonito e delicado seu texto que da até medo de ler muito e estragar.
Bjs.
Lindooooooooooooooooo!!! lindooo!!
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